Em 2002 desapareceram em Portugal 734 pessoas com menos de 30 anos e só de 260 é que se veio a conhecer o seu paradeiro.
O número é assustador, muito embora se saiba que, no que se refere a jovens adultos, o desaparecimento resulta muitas vezes de vontade própria, devido a divergências familiares.
Seja como fôr, a verdade é que os desaparecimentos vão continuando e, se é certo que, no que se refere a crianças, a maior parte dos casos registados tem que ver com disputas do poder paternal, mais do que com crimes pedófilos, a verdade é que há inúmeros casos por resolver e sobre os quais se tem que temer o pior, não sendo demais os esforços para combater o crime e os criminosos.
Seja como fôr, a verdade é que os desaparecimentos vão continuando e, se é certo que, no que se refere a crianças, a maior parte dos casos registados tem que ver com disputas do poder paternal, mais do que com crimes pedófilos, a verdade é que há inúmeros casos por resolver e sobre os quais se tem que temer o pior, não sendo demais os esforços para combater o crime e os criminosos.
Quando se consulta a página de pessoas desaparecidas da Polícia Judiciária, fica-se entretanto com a ideia de que há um número anormalmente elevado de pessoas idosas cujo paradeiro é desconhecido.
Nestes casos, a maior parte das situações ocorrerá devido a problemas psíquicos e acabam por ser resolvidos, mas o certo é que subsistem sempre bastantes ocorrências em que essas pessoas não mais são encontradas, o que para mim é fonte de enorme perplexidade!
Sem querer especular com um assunto que me parece tão grave e melindroso, realço apenas que há a necessidade premente e permanente de não deixar esquecidos esses casos.
Tanto os das crianças, que são normalmente foco de atenção de toda a comunicação social, como os dos mais velhos que tendem a ficar na obscuridade.
Por isso e como ultimo post antes de férias, resolvo recolocar o tema dos desaparecimentos acrescentando mais alguns aos que referi já no mês transacto.
Sara Raquel Pinho Reis, desaparecida com 16 anos em 7 de Março de 2007
Luís Tavares Neves, desaparecido aos 88 anos em 26 de Janeiro de 2007
Luís Tavares Neves, desaparecido aos 88 anos em 26 de Janeiro de 2007
José Fernandes, desaparecido aos 90 anos em 19 de Agosto de 2007
Mais jovens e mais velhos, são de facto os mais vulneráveis e embora este contributo possa ser muito modesto e inócuo, não quis deixar de marcar novamente presença neste espaço com este tema.
Deixo-vos com ele e com um abraço a todos os amigos e amigas que visitam regularmente este espaço e….Até ao final de Julho.
Boas férias para todos e votos de coragem e sorte para todas as famílias que neste momento vivem a angústia de um ente querido desaparecido.