Umas boas, outras nem por isso.
Comecemos por Sarah McLachlan, que com a proximade do Inverno fez sair muito oportunamente uma gravação de músicas de Natal. Na verdade, a vida custa a todos e um disquinho de Natal é sempre uma aposta financeiramente conseguida se o lançamento for feito a tempo e horas.
No entanto artisticamente este disco é uma desilusão, não porque esteja a faltar a voz à moça, mas porque a este disco de Natal falta a ALMA que acrescentaria algo a canções já tantas e tantas vezes ouvidas.
Ouve-se com indeferença.
Sting volta a novamente com um novo álbum, intitulado Songs from the Labyrinth em que interpreta canções de John Dowland, um célebre compositor da era isabelina.
Neste disco em que é excelentemente acompanhado ao alaúde por Edin Karamazov, Sting demonstra que nem todas as boas intenções dão bons resultados.
Na verdade, a sua voz está completamente desadaptada, ao ambiente sonoro que pretende recriar.
Ouve-se com dificuldade, é por isso um disco que, eventualmente só interessará aos fanáticos por Sting e aos coleccionadores.
Depois de duas inesperadas más supresas, uma já esperada boa notícia:
O novo disco de Renee Fleming “Homage – The age of the Diva” – constitui uma revisitação magnífica Puccini, Strauss, Verdi, Janácek, Tchaickovsky, entre outros e ao mesmo tempo uma homenagem às maiores cantoras do inicio do século XX.
Acompanhada pela orquestra do teatro Mariinsky sob a batuta de Valery Gergiev, Renee Fleming oferece-nos este trabalho, executado a todos os níveis com um supremo bom gosto, constituindo uma verdadeira preciosidade a não perder.
não vou perder certamente a audição atenta de uma obra que lhe causou tanto entusiasmo.
ResponderEliminarnum bom fim de tarde, com o Tejo como espectador e ouvinte atento por companhia.
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