domingo, outubro 22, 2006

PEQUENOS GRANDES GESTOS

O Instituto Português de Oncologia e a Liga Portuguesa Contra o Cancro têm tido ao longo dos anos um trabalho notável, quer pela dedicação dos seus profissionais, quer pelo empenho generoso de muitos voluntários.

Com os seus esforços têm conseguido transformar dias amargos e dificeis, em dias de esperança, para milhares e milhares de pessoas.

Junto, em seguida, um apelo que foi publicado por Daniel Ferreira e pelo Portugal Diário:

O Instituto Português de Oncologia (IPO) está a angariar filmes VHS para os doentes da unidade de transplantes que estão em isolamento. “São crianças e adultos que precisam de um transplante de medula e de estar ocupados durante o tempo de internamento”, explicou ao Portugal Diário a Enfermeira responsável pela unidade, Elsa Oliveira.

A “falta de stocks" torna necessária a ajuda da população : “Precisamos de filmes para as pessoas mais desfavorecidas que não têm possibilidade de os trazer. Algumas crianças trazem os seus próprios filmes e brinquedos mas depois quando têm alta levam-nos”, acrescenta.

O IPO aceita todos os géneros de filmes, mas a preferência vai para a “comédia” : numa altura menos feliz das suas vidas, “um sorriso vai fazer bem a quem passa dias inteiros numa cama de hospital”. Rir é sempre um bom remédio.

As cassetes de vídeo ou DVD's antigos podem ser enviadas para :
Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil
A/C Srª Enfª Elsa Oliveira
Rua Professor Lima Basto
1093 Lisboa Codex

Ou então, informe-se pelo telefone: 217 266 785

quarta-feira, outubro 18, 2006

Sem comentários

Mesmo que a conduta do marido seja censurável, mesmo que este se dê a outros amores, a mulher virtuosa deve reverenciá-lo como a um deus. Durante a infância, uma mulher deve depender de seu pai, ao se casar de seu marido, se este morrer, de seus filhos e se não os tiver, de seu soberano. Uma mulher nunca deve governar a si própria."Leis de Manu (Livro Sagrado da Índia)"

A mulher que se negar ao dever conjugal deverá ser atirada ao rio."Constituição Nacional Suméria (civilização mesopotâmica, século XX a.C."

Quando uma mulher tiver conduta desordenada e deixar de cumprir suas obrigações do lar, o marido pode submetê-la à escravidão. Esta servidão pode, inclusive, ser exercida na casa de um credor de seu marido e, durante o período em que durar, é lícito a ele (ao marido) contrair novo matrimónio"Código de Hamurábi (Constituição Nacional da Babilônia, outorgada pelo rei Hamurábi, que a concebeu sob inspiração divina, século XVII a.C.)"

A mulher deve adorar o homem como a um deus. Toda manhã, por nove vezes consecutivas, deve ajoelhar-se aos pés do marido e, de braços cruzados, perguntar-lhe:- Senhor, que desejais que eu faça?"Zaratustra (filósofo persa, século VII a.C.)"

As mulheres, os escravos e os estrangeiros não são cidadãos."Péricles (político democrata ateniense, século V a.C., um dos mais brilhantes cidadãos da civilização grega)"

A mulher é o que há de mais corrupto e corruptível no mundo."Confúcio (filósofo chinês, século V a.C.)"

A natureza só faz mulheres quando não pode fazer homens. A mulher é, portanto, um homem inferior."Aristóteles (filósofo, guia intelectual e preceptor grego de Alexandre, o Grande, século IV a.C.)"

Que as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar. Se querem ser instruídas sobre algum ponto, interroguem em casa os seus maridos."São Paulo (apóstolo cristão, ano 67 d.C.)"

Os homens são superiores às mulheres porque Alá outorgou-lhes a primazia sobre elas. Portanto, dai aos varões o dobro do que dais às mulheres. Os maridos que sofrerem desobediência de suas mulheres podem castigá-las: deixá-las sós em seus leitos, e até bater nelas. Não se legou ao homem maior calamidade que a mulher."Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos, escrito por Maomé no século VI, sob inspiração divina)"

Para a boa ordem da família humana, uns terão que ser governados por outros mais sábios que aqueles; daí a mulher, mais fraca quanto ao vigor da alma e força corporal, estar sujeita por natureza ao homem, em quem a razão predomina."São Tomás de Aquino (teologo, século XIII)"

Inimiga da paz, fonte de inquietação, causa de brigas que destroem toda a tranquilidade, a mulher é o próprio diabo."Petrarca (poeta italiano do Renascimento, século XIV)"

O pior adorno que uma mulher pode querer usar é ser sábia."Lutero (teólogo alemão, reformador protestante, século XVI)"

As crianças, os idiotas, os lunáticos e as mulheres não podem e não têm capacidade para efectuar negócios."Henrique VII (rei da Inglaterra, chefe da Igreja Anglicana, século XVI)"

Enquanto houver homens sensatos sobre a terra, as mulheres letradas morrerão solteiras."Jean-Jacques Rousseau (escritor francês, um dos mentores da Revolução Francesa, século XVIII)"

Todas as mulheres que seduzirem e levarem ao casamento os súbditos de Sua Majestade mediante o uso de perfumes, pinturas, dentes postiços, perucas e recheio nos quadris, incorrem em delito de bruxaria e o casamento fica automaticamente anulado."lei inglesa (do século XVIII)"

A mulher pode ser educada, mas sua mente não é adequada às ciências mais elevadas, à filosofia e algumas das artes."Friederich Hegel (filósofo e historiador alemão do século XIX)"

Quando um homem for repreendido em público por uma mulher, cabe-lhe o direito de derrubá-la com um soco, desferir-lhe um pontapé e partir-lhe o nariz para que assim, desfigurada, não se deixe ver, envergonhada de sua face. E é bem merecido, por dirigir-se ao homem com maldade de linguarejar ousado."Le Ménagier de Paris (Tratado de conduta moral e costumes da França, século XIV)

sábado, outubro 14, 2006

Boas e más surpresas







Outubro é um mês rico em novidades discográficas.

Umas boas, outras nem por isso.

Comecemos por Sarah McLachlan, que com a proximade do Inverno fez sair muito oportunamente uma gravação de músicas de Natal. Na verdade, a vida custa a todos e um disquinho de Natal é sempre uma aposta financeiramente conseguida se o lançamento for feito a tempo e horas.

No entanto artisticamente este disco é uma desilusão, não porque esteja a faltar a voz à moça, mas porque a este disco de Natal falta a ALMA que acrescentaria algo a canções já tantas e tantas vezes ouvidas.

Ouve-se com indeferença.

Sting volta a novamente com um novo álbum, intitulado Songs from the Labyrinth em que interpreta canções de John Dowland, um célebre compositor da era isabelina.

Neste disco em que é excelentemente acompanhado ao alaúde por Edin Karamazov, Sting demonstra que nem todas as boas intenções dão bons resultados.

Na verdade, a sua voz está completamente desadaptada, ao ambiente sonoro que pretende recriar.

Ouve-se com dificuldade, é por isso um disco que, eventualmente só interessará aos fanáticos por Sting e aos coleccionadores.

Depois de duas inesperadas más supresas, uma já esperada boa notícia:

O novo disco de Renee Fleming “Homage – The age of the Diva” – constitui uma revisitação magnífica Puccini, Strauss, Verdi, Janácek, Tchaickovsky, entre outros e ao mesmo tempo uma homenagem às maiores cantoras do inicio do século XX.

Acompanhada pela orquestra do teatro Mariinsky sob a batuta de Valery Gergiev, Renee Fleming oferece-nos este trabalho, executado a todos os níveis com um supremo bom gosto, constituindo uma verdadeira preciosidade a não perder.

sexta-feira, outubro 13, 2006

GRANDES PORTUGUESES

A RTP vai iniciar neste fim-de-semana um programa designado por "GRANDES PORTUGUESES".

Neste programa, através de votação dos telespectadores ir-se-á escolher O MAIOR PORTUGUÊS DE SEMPRE.

No seu site a RTP dá inclusive alguns exemplos de portugueses candidatos ao troféu.

Se não se tratasse de uma Emissora pública, já seria muito mau. Mas passando um programa destes na RTP a situação torna-se ainda mais grave e preocupante, por respeito à nossa História comum, mas também por respeito à inteligência do povo que a sustenta!

Num pais onde o analfabetismo ainda tem um peso muito elevado e onde a escolaridade média é baixíssima, quem tem acesso a um meio tão importante como a televisão, tem uma responsabilidade acrescida, pois está a difundir ideias e conceitos para um público que decerto, os irá tomar como padrão.

A televisão em Portugal é de facto, o principal meio de formação e de divulgação cultural para uma grande percentagem de crianças e de adultos. Por isso, os seus responsáveis não deveriam ter tanta ligeireza nas opções de programação.

Ou será que a Administração da RTP considera aceitável, pôr o Infante D. Henrique a competir com a Rosa Mota?

Será dignificante para este povo que o seu canal oficial de televisão coloque São João de Brito a concorrer com Alfredo Marceneiro?

Será um bom serviço público dizer às pessoas que se podem escolher figuras históricas, como quem escolhe a melhor anedota da noite?

Será um bom serviço público dizer exactamente o oposto do que deveria ser dito, ou seja, que todas as figuras da nossa História, ganharam esse estatuto porque se destacaram, cada um à sua medida, numa obra ou numa atitude que marcou e dignificou a nossa sociedade.

Será um bom serviço público criar uma tabela de preferências históricas por popularidade, quando a Nação a todas deve carinho e respeito POR IGUAL.

Será que na nossa Televisão não se sabe que à História é tão devido o interesse pelo seu conhecimento, como o necessário respeito. E que um nunca pode andar desligado do outro.

O pretexto de divulgação histórica, que é apontado como motivação para a feitura dum programa destes, acaba por ser, face à sua tonteria, um atentado gratuito à inteligência e à paciência deste povo.

O argumento de que a transformação lúdica de assuntos sérios, capta mais espectadores para o conhecimento desses assuntos, só desvirtua a sua essência e desvaloriza o seu conteúdo.

A justificação de que este é um programa, cuja matriz foi criada e experimentada com sucesso na Europa, acaba por colocar, de facto, a História das Nações exactamente ao mesmo nível do Big Brother.

Criar deliberadamente a ideia – porque é disso que se trata – de que, para uma Pátria secular, os nomes mais badalados de hoje têm importância equivalente aos nomes das figuras mais proeminentes do nosso passado colectivo, constitui, a meu ver, uma forma diletante de terrorismo intelectual que atira para o ground zero a nossa cultura e coloca ao nível mais raso do pimba, as nossas referências nacionais.

Por último e já que segundo a própria RTP este será um programa de documentário e espectáculo, deixem-me dizer que só falta que, para além de uma lista de nomes, nos venham propor também critérios valorativos para a classificação que se pede aos telespectadores.

É que, na verdade perante uma História de 9 séculos, e uma mão cheia de figurões da actualidade, é suposto que os votantes utilizem qualquer critério.

Será que a RTP recomendará uma valoração em dez escalões de 1 a 12 pontos, como no Festival da Eurovisão?

Arrepia-me só de pensar que, por esse País fora, nas cadeiras do cabeleireiro haja gente entretida com tabelas de pontuação, do género:

- Ter feito uma descoberta cientifica, ou ganho um prémio literário – 1 ponto

- Ter feito uma descoberta por via marítima, ou ter sido imitado no Chuva de Estrelas – 2 pontos

- Ter sido chefe de estado, chefe de governo ou ter obtido um disco de ouro – 3 pontos.

- Ter o seu nome nos compêndios de história do 1º ciclo ou ter ganho a volta a Portugal – 4 pontos.

- Ter sido governante do PS e ter tomado uma medida socialista – 5 pontos.

- Ter sido Bota de Ouro ou ter visto uma aparição de Nossa Senhora – 6 pontos.

- Ter estado a contas com a Justiça e não ter ganho uma eleição – 7 pontos.

- Ter morrido ao serviço da Pátria ou não ter sido escutado no Processo Casa Pia – 8 pontos.

- Ter feito milagres ou não ter sido entrevistado pelo Manuel Luís Goucha – 10 pontos

- Não ter sido namorado da Elsa Raposo – 12 pontos.

Penso sinceramente que, com estes tristes contributos da nossa RTP, se esteja a perder completamente a noção da relatividade das coisas e do que é importante para uma cultura e para uma civilização.

Num momento em que o presente está difícil e em que somos confrontados com medidas que objectivamente vêm por em causa a qualidade do nosso futuro, só faltava mesmo era que o nosso canal público de televisão, para conquistar audiências, usasse a História do país para transforma-la num espectáculo do absurdo.

Até para o avacalhamento deveria haver limites! Gestores de uma televisão estadual que promovem uma coisa assim, não conhecem limites nenhuns e, por isso mesmo, não podem mais continuar no lugar que agora ocupam.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Gulbenkian, noite de 4 de outubro, récita de Anne Sofie von Otter


Tive ontem um sentimento de previlégio, em cada momento do magnifico concerto de Anne Sophie von Otter.

Há sempre qualquer coisa de mágico que os grandes interpretes conguem passar para o público.

Abandonando o registo operático, Anne Sofie apareceu-nos encarnando a sua faceta de cantora de cabaré, transfigurando as antigas canções dos ABBA em melodias ora cheias de sarcasmo, ora plenas de ternura, colocando-as a par das de Weil e de Trenet e elevando-as a um estatuto para muitos (eu incluído) inesperado.

Bilbao Song e Money, Money apareceram assim lado a lado, com a mesma grandeza, a mesma beleza e mesma expressividade.

Revisitou-se Mistinguett e Dietrich, levando-nos pelas memórias e pairando, até mesmo, bem acima delas.

Emocionou-se e emocionou-nos com a belissíma "I walk with you Mama" de Benny Andersson.

Momentos raros na Gulbenkian que colocaram a grande distância o espectáculo de há dois anos da também excelente Ute Lemper.

Mas não fui só eu que gostei, deixo aqui o comentário, hoje emitido pelo DIÁRIO DIGITAL:

Gulbenkian rendeu-se à voz de Anne Sofie von Otter

Uma série de prolongados aplausos e três extras coroaram a actuação da meia-soprano sueca Anne Sofie von Otter em Lisboa, quarta-feira à noite, na abertura da nova temporada de música da Fundação Gulbenkian.

Depois de ter interpretado as vinte canções do programa, acompanhada por um conjunto de nove instrumentistas, Anne Sofie von Otter voltou ao palco três vezes, para cantar mais três temas, um dos quais sem microfone, e ao despedir-s e do público, comentou: «Foi uma noite maravilhosa».

Anne Sofie von Otter, 51 anos, é uma das mais aclamadas cantoras líricas da actualidade e com um reportório que vai da ópera barroca às canções pop.

«É um verdadeiro camaleão, capaz de cantar tudo, da música pré-histórica até aos Beatles», disse o maestro Marc Minkowsky acerca de Anne Sofie von Otter.

Quarta-feira à noite, von Otter cantou várias músicas dos Abba e canções de Kurt Weil, Elvis Costello e Charles Trenet.

O espectáculo, esgotado há várias semanas, chamava-se «I Let The Music Speak», que é também o título do seu último disco.

A nova temporada de música da Gulbenkian, que decorre até Junho de 2007, é uma das mais importantes de sempre, com 128 concertos e um ciclo de piano que trará a Lisboa os principais intérpretes mundiais.
Diário Digital / Lusa
05-10-2006 11:04:00

Em cima fica a capa do próximo disco da von Otter, um disco de Natal, como convém nas semanas que se aproximam, que se for tão bom como o anterior que gravou com melodias natalícias será, decerto, um dos melhores discos do ano!!!

P

A PASSAGEM

Heiner Schmitz
52 anos
tumor cerebral
Passo a transcrever o seguinte press release:

A FACE DA MORTE EM LISBOA

Lisboa recebe, de 3 a 28 de Outubro, no Museu da Água na Mãe d’Água das Amoreiras em Lisboa, uma das mais polémicas exposições fotográficas apresentadas nos últimos anos na Europa.
O fotógrafo alemão Walter Schels e a jornalista Beate Lakotta acompanharam cerca de 24 doentes terminais nos seus últimos momentos de vida. Percorrendo diversos hospitais, onde durante semanas viveram de perto a dor de quem sabe que o fim está perto, surge a exposição Amor-te. Um conjunto de 44 fotografias, a preto e branco, fixam dois momentos de cada doente terminal: uma fotografia ainda em vida e outra logo após a morte.
A exposição AMOR-TE conta-nos as experiências, os medos e as esperanças daquelas pessoas, cujo comovente testemunho permanecerá para sempre através das fotografias de Walter Schels e dos textos da jornalista da revista Der Spiegel, Beate Lakotta.

Esta exposição obriga-nos a confrontar-nos com a dor de um final, com a nossa mortalidade. Se na velhice, esse confronto se torna menos doloroso, quando nos deparamos com a morte de uma criança de 17 meses, tudo é questionado.

A última fotografia, já depois de mortos, é quase como um último suspiro que fica suspenso para sempre num espaço e tempo inomináveis. Uma exposição sobre a morte, cujo apelo é a vida.
Todos os visitantes da exposição Amor-te estão a contribuir para a AMARA – Associação pela Dignidade na Vida e na Morte, que tem como objectivo ajudar pessoas em fase terminal e os seus familiares.
Para mais informações por favor contacte a LAIS DE GUIA:
Rui Pereira – 96 646 00 93
Ana Sacadura – 96 901 53 51
www.amor-te.com

Walter Schels - Fotógrafo
Walter Schels, nascido em 1936 em Landshut, na Baviera, é um artista conhecido pela sua versatilidade. Iniciou a sua carreira como vitrinista, sendo os seus trabalhos conhecidos em Genebra, Barcelona e no Canadá, mas cedo descobriu a sua paixão pela fotografia. Esta paixão levou-o a Nova Iorque, em 1966, para aí se tornar fotógrafo profissional. Em 1970 regressou à Alemanha, onde conheceu um imenso sucesso, trabalhando para revistas de ilustração, moda e tirando fotografias para anúncios publicitários. A partir de 1975, Walter Schels começou a desenvolver uma série de foto-reportagens para a revista Eltern, onde retratou o momento do nascimento de crianças. Este processo fez com que descobrisse o seu fascínio por fotografar rostos, tornando-se deste modo mundialmente conhecido pelas suas fotografias de artistas, políticos e outras figuras proeminentes do mundo cultural e intelectual num panorama internacional. Walter Schels é membro da Free Academy of Arts em Hamburg, Membro Honorário da Alliance of Freelance Photo Designers e entrou no Hasselblad Master no ano de 2005.


Beate Lakotta - Jornalista
Beate Lakotta nasceu em 1965, em Kassel, na Alemanha. Licenciou-se em Literatura Alemã e Ciência Política em Heidelberg. Desde 1999 é redactora da revista alemã DER SPIEGEL, fazendo parte da secção de ciência, onde escreve vários artigos que abordam temas do universo da Medicina e da Psicologia. Beatte Lakotta participou no concurso Schizophrenia Reintegration Award 2001, foi nomeada para o prémio Egon-Erwin-Kisch em 2002 e venceu o Deutscher Sozialpreis Prize em 2004.


PRÉMIOS PARA A EXPOSIÇÃO AMOR-TE

Ao escreverem um artigo em conjunto para a exposição AMOR-TE, publicado na revista DER SPIEGEL em 2003, Walter Schels e Beate Lakotta foram distinguidos com o prémio Hansel-Mieth para a melhor reportagem e receberam também o prémio da Federal Consortium of Hospices’ Honorary Artist’s.
Walter Schels obteve o segundo lugar no World Press Photo de 2004 com os seus retratos, assim como o prémio Lead 2003 e também uma medalha de ouro do Art Directors Club.

O livro Life Before Death. Encounters With The Terminally Ill, publicado pela Deutsche Verlags-Anstalt (dva), recebeu o prémio do melhor livro fotográfico alemão de 2004.


AMARA
Associação pela Dignidade na Vida e na Morte

A AMARA é uma IPSS com fins de Saúde (Nº 01/05, a fls.31 e 31 verso). Foi constituída sob a forma de Associação sem fins lucrativos em 8 de Outubro de 2003.

Embora fundada por uma monja budista, Tsering Paldrön (Emília Teresa Marques Rosa), a AMARA é uma Associação não confessional e apolítica, e todas as suas actividades são abertas a todas as pessoas e instituições, de qualquer origem social, étnica e religiosa.

A AMARA é sócia de:
International Association for Hospice and Palliative Care
Associação Nacional de Cuidados Paliativos
Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado


OBJECTIVOS:

MISSÃO: Ajudar as pessoas em fase terminal de vida, seus familiares e pessoas próximas aconselhando-as e acompanhando-as, por forma a minorar o sofrimento e a proporcionar condições de dignidade na vida e na morte.

DESTINATÁRIOS: Pessoas em fase terminal de vida, seus familiares, amigos, médicos, enfermeiros e outros cuidadores que procurem informação e apoio na Associação.

ACTIVIDADES:

Educação e Formação de alta qualidade para Voluntários e Profissionais
de Saúde que trabalham com doentes em fase terminal de vida.
Apoio voluntário a doentes terminais, seus familiares e pessoas próximas.
Gestão e apoio contínuo dos voluntários que acompanham pessoas em
fase terminal de vida e suas famílias.
Organização de eventos culturais e outras iniciativas para promover e apoiar o voluntariado, realização de publicações que visam desenvolver os Cuidados Paliativos.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Parabéns Mr. Bennett

Tony Bennett completou 80 anos no passado mês de Agosto.

Para comemorar essa data, foi gravado um album de duetos com tudo o que é importante na música anglo-norte-americana:

Nele, para além da ainda surpreendente voz de Bennett, teremos as vozes de Bono, Michael Bublé, Elvis Costello, Celine Dion, Dixie Chicks, Juanes, Billy Joel, Diana Krall, k.d. lang, John Legend, Paul McCartney, Tim McGraw, George Michael, Sting, Barbra Streisand, James Taylor and Stevie Wonder.

E ainda o trompetista Chris Botti e violinista Pinchas Zukerman.

O disco foi posto à venda na passada semana em NY e chama-se An American Classic.

Uma pérola a não perder!