Em 2002 desapareceram em Portugal 734 pessoas com menos de 30 anos e só de 260 é que se veio a conhecer o seu paradeiro.
O número é assustador, muito embora se saiba que, no que se refere a jovens adultos, o desaparecimento resulta muitas vezes de vontade própria, devido a divergências familiares.
Seja como fôr, a verdade é que os desaparecimentos vão continuando e, se é certo que, no que se refere a crianças, a maior parte dos casos registados tem que ver com disputas do poder paternal, mais do que com crimes pedófilos, a verdade é que há inúmeros casos por resolver e sobre os quais se tem que temer o pior, não sendo demais os esforços para combater o crime e os criminosos.
Seja como fôr, a verdade é que os desaparecimentos vão continuando e, se é certo que, no que se refere a crianças, a maior parte dos casos registados tem que ver com disputas do poder paternal, mais do que com crimes pedófilos, a verdade é que há inúmeros casos por resolver e sobre os quais se tem que temer o pior, não sendo demais os esforços para combater o crime e os criminosos.

Quando se consulta a página de pessoas desaparecidas da Polícia Judiciária, fica-se entretanto com a ideia de que há um número anormalmente elevado de pessoas idosas cujo paradeiro é desconhecido.
Nestes casos, a maior parte das situações ocorrerá devido a problemas psíquicos e acabam por ser resolvidos, mas o certo é que subsistem sempre bastantes ocorrências em que essas pessoas não mais são encontradas, o que para mim é fonte de enorme perplexidade!
Sem querer especular com um assunto que me parece tão grave e melindroso, realço apenas que há a necessidade premente e permanente de não deixar esquecidos esses casos.
Tanto os das crianças, que são normalmente foco de atenção de toda a comunicação social, como os dos mais velhos que tendem a ficar na obscuridade.
Por isso e como ultimo post antes de férias, resolvo recolocar o tema dos desaparecimentos acrescentando mais alguns aos que referi já no mês transacto.




José Fernandes, desaparecido aos 90 anos em 19 de Agosto de 2007
Mais jovens e mais velhos, são de facto os mais vulneráveis e embora este contributo possa ser muito modesto e inócuo, não quis deixar de marcar novamente presença neste espaço com este tema.
Deixo-vos com ele e com um abraço a todos os amigos e amigas que visitam regularmente este espaço e….Até ao final de Julho.
Boas férias para todos e votos de coragem e sorte para todas as famílias que neste momento vivem a angústia de um ente querido desaparecido.