Em 2006 um jovem casal, abriu no Monte Estoril, um dos restaurantes que eu considero do melhor que o nosso panorama gastronómico tem para nos oferecer.
Ambos com um curriculum invejável, passaram já pelos melhores restaurantes da zona de Lisboa.
Ele, o chefe João Antunes, recém galardoado pela Academia Portuguesa de Gastronomia, tem a arte de saber criar e de simultaneamente nos devolver os sabores que tinham ficado lá para trás, nas nossas memórias de infância. Perfeito na confecção e na conjugação de sabores.
Ela, a chefe de sala e responsável pelos vinhos Rita Caldas, tem sempre a par da simpatia e elegância de trato, a capacidade de escolher os mais adequados vinhos para cada prato, para cada sabor.
Estive lá há quinze dias, na minha quinta ou sexta visita, e optei pelo menu de degustação da nova Carta de Primavera. Excelente!
Começou-se, após um delicioso amuse bouche, pelas vieiras salteadas! Apareceram-nos de textura muito agradável, acolitadas de uma massa de arroz no ponto certo, deliciosamente apaladada pela citronela (uma planta semelhante à menta e cujas folhas possuem um aroma a limão) acompanhados de cogumelos selvagens salteadamente saborosos!
Ainda no âmbito das entradas provou-se as molejas. E digo provou-se pois foi a primeira vez que tal passou por este gasganete, já eu sou normalmente renitente a aventuras por partes menos conhecidas e mais viscerais dos animaizinhos. Contudo, também aqui a experiência foi positiva, quer pelas próprias molejas, quer pelos sabores adjuvantes das chalotas e dos espinafres!
Seguiu-se a raia, cujo tratamento, tal como em confecções anteriores deste batoíde, revela uma propensão especial do chef para o cartilaginoso espécime! Desta vez vinha escalfado em caldo de peixe e revelou ter uma carninha consitente q.b. e um sabor marítimo perfeito. Os knepfles de mangericão e os grelos de nabo salteados revelaram-se uma excelente companhia.
Seguidamente passou-se ao Carré de borrego, no ponto exacto, com a surpresa dos bolinhos de alho, cremosos no seu interior, que vieram juntamente com umas batatinhas assadas no forno e uns legumes grelhados muito a propósito, acrescente-se.
Terminou-se o repasto, primeiro com um aclarador de paladar à base de alperce, seguido do Fondant de amêndoa e chocolate e gelado de Mandarina. Quase perfeito, neste caso, pois não encontrei suficiente toque da amêndoa, como estava à espera…
Quanto aos vinhos, direi apenas, para que a memória não me atraiçoe e comece a confundir o que não merece ser confundido, que as combinações propostas pela Rita Caldas, foram excelentes e que tiveram várias origens nacionais e uma experiência francesa (um chardonnay Louis Latour 2005) que funcionou muito bem com as ambos os sabores do mar!
Para quem tiver curiosidade recomendo o site do restaurante
http://www.restaurantevinrouge.blogspot.com/
e recomendo uma visita! Vale mesmo a pena!!!
Ambos com um curriculum invejável, passaram já pelos melhores restaurantes da zona de Lisboa.
Ele, o chefe João Antunes, recém galardoado pela Academia Portuguesa de Gastronomia, tem a arte de saber criar e de simultaneamente nos devolver os sabores que tinham ficado lá para trás, nas nossas memórias de infância. Perfeito na confecção e na conjugação de sabores.
Ela, a chefe de sala e responsável pelos vinhos Rita Caldas, tem sempre a par da simpatia e elegância de trato, a capacidade de escolher os mais adequados vinhos para cada prato, para cada sabor.
Estive lá há quinze dias, na minha quinta ou sexta visita, e optei pelo menu de degustação da nova Carta de Primavera. Excelente!
Começou-se, após um delicioso amuse bouche, pelas vieiras salteadas! Apareceram-nos de textura muito agradável, acolitadas de uma massa de arroz no ponto certo, deliciosamente apaladada pela citronela (uma planta semelhante à menta e cujas folhas possuem um aroma a limão) acompanhados de cogumelos selvagens salteadamente saborosos!
Ainda no âmbito das entradas provou-se as molejas. E digo provou-se pois foi a primeira vez que tal passou por este gasganete, já eu sou normalmente renitente a aventuras por partes menos conhecidas e mais viscerais dos animaizinhos. Contudo, também aqui a experiência foi positiva, quer pelas próprias molejas, quer pelos sabores adjuvantes das chalotas e dos espinafres!
Seguiu-se a raia, cujo tratamento, tal como em confecções anteriores deste batoíde, revela uma propensão especial do chef para o cartilaginoso espécime! Desta vez vinha escalfado em caldo de peixe e revelou ter uma carninha consitente q.b. e um sabor marítimo perfeito. Os knepfles de mangericão e os grelos de nabo salteados revelaram-se uma excelente companhia.
Seguidamente passou-se ao Carré de borrego, no ponto exacto, com a surpresa dos bolinhos de alho, cremosos no seu interior, que vieram juntamente com umas batatinhas assadas no forno e uns legumes grelhados muito a propósito, acrescente-se.
Terminou-se o repasto, primeiro com um aclarador de paladar à base de alperce, seguido do Fondant de amêndoa e chocolate e gelado de Mandarina. Quase perfeito, neste caso, pois não encontrei suficiente toque da amêndoa, como estava à espera…
Quanto aos vinhos, direi apenas, para que a memória não me atraiçoe e comece a confundir o que não merece ser confundido, que as combinações propostas pela Rita Caldas, foram excelentes e que tiveram várias origens nacionais e uma experiência francesa (um chardonnay Louis Latour 2005) que funcionou muito bem com as ambos os sabores do mar!
Para quem tiver curiosidade recomendo o site do restaurante
http://www.restaurantevinrouge.blogspot.com/
e recomendo uma visita! Vale mesmo a pena!!!
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